O WACC representa uma média ponderada do custo de capital de todas as fontes de uma empresa, tanto acionista como credores. Portanto, para o seu cálculo, é necessário saber a proporção e o custo de capital isoladamente de cada origem, que depois são somados juntos.
As companhias levantam capital usando várias fontes, que incluem a listagem de suas ações (equity) ou pegar dívidas pagando jutos (débito). Todo esse capital tem um custo, o qual varia conforme a fonte.
Assim, podemos identificar três fluxos de caixa relativos a empresa. O fluxo de caixa para os investidores ou fluxo de caixa do negócio, que tem dois donos: os credores e acionistas. Assim, esse fluxo de caixa pode ser dividido em outros dois: (i) o fluxo de caixa para credores e (ii) o fluxo de caixa para os acionistas.
O fluxo de caixa para os credores é definidos nos diversos contratos de crédito e fluxo de caixa para os acionistas é o fluxo residual, calculado subtraindo-se do fluxo de caixa para os investidores o fluxo de caixa para os credores.
Qual a fórmula do WACC?
Inicialmente, já sabemos qual a fórmula do curso de capital dos acionistas (CAPM), que é rf + (beta x pm).
rf = taxa da renda fixa, pm = prêmio de mercado.
Para completar a fórmula, necessitaremos do custo de capital dos credores, que depende de outros vários fatores. Porém para simplificar, assumiremos de falar simplista a seguinte equação: rd x (1- t). Em que rd = custo da dívida tomada; t = Taxa de imposto.
Por que devemos subtrair a alíquota do imposto de renda da taxa juros tomada juntos aos credores? Porque há uma dedução da alíquota do imposto sobre a despesa financeira (benefício fiscal). Concluímos então que é saudável uma empresa ter uma certa quantidade de dívida.
Finamente, para a fórmula do WACC teremos:
D = volume de dinheiro que o credor colocou na empresa, E = volume de dinheiro que o acionista colocou na empresa.